domingo, 13 de novembro de 2011

Cristãos queimados vivos na África. O que eu tenho a ver com isso?


 

 Muita gente costuma falar de México, Iraque, Palestina, Afeganistão e – agora – Líbia, Síria e Egito para citar os locais mais violentos do mundo. Mas o Brasil já é um dos países onde se mata mais gente no planeta.
Só que muitos movimentos sociais têm praticamente valorizado a morte de um homossexual, como se um gay morto valesse mais do que 100 héteros. E quando isso acontece, a reação é nacional, não importa se a morte ocorreu no Sertão da Paraíba, nos Pampas do Sul, nas florestas de Roraima ou na esquina da rua ao lado. Todos eles se unem, contabilizam os assassinatos nas suas estatísticas e ficam em luto como se um parente próximo fosse morto.
Por outro lado, vez por outra, vemos crente morrer. Não aqui no Brasil (pelo menos ainda). É Costa do Marfim, Nigéria, Coreia do Norte, Sudão... Basta sair pesquisando no Google “cristãos mortos”, e o resultado será extenso. Eles não são simplesmente mortos: são triturados, moídos, massacrados, chamuscados, chutados... São mortes hostis, para não só matar, mas também dizer “matamos com gosto”.
E o que temos feito? É bem verdade que não temos como ir lá com um grupo de seguranças bem armados e enxotar essas hienas ferozes. Mas onde está nossa preocupação? Seria demais orar por essa gente sofrida, que não tem ajuda de mídia (principalmente essa imprensa brasileira desmoralizada), de organizações de direitos humanos (que se preocupam mais com os direitos das feministas, de homossexuais e outros movimentos do seu interesse) e dos governos locais (que, na sua maioria, são coniventes com essas práticas – quando não são os próprios agentes)?
Os israelitas clamaram pela ajuda de Deus quando estavam no Egito, e Ele enviou Moisés para resgatá-los. Deus está preocupado com seus filhos ainda hoje. Missionários são enviados constantemente (apesar de muitos ainda serem mortos). Mas, e nós, e nossa oração, nossa intercessão, nossa preocupação, por onde andam?
A foto acima choca. A ideia foi essa. Mas mais chocante é a negligência com as vítimas da foto. Eu não diria nem da ajuda do mundo, eles se felicitam com tudo isso. Falo do descaso dos próprios crentes, nas suas zonas de conforto, que mal se sensibilizam ou se preocupam com seus irmãos, com os quais morarão no céu em breve.
Enquanto nosso momento de levar fogo no corpo, perseguição mortal e hostilidade desumana ainda não chega, lembremo-nos daqueles que já sofrem com isso.O alento para tudo isso é que esses irmãos morreram queimados, perseguidos e tiveram seus corpos incinerados, mas agora estão diante de Deus e nunca mais verão fogo consumindo-os. Já os seus detratores, esses sim sofrerão na eternidade no lago de fogo e enxofre, caso não se arrependam dos seus atos.
Então, como crentes, firmemos o compromisso de levar a Deus os gritos de súplica dos perseguidos. É o mínimo que podemos fazer. O mínimo, diante do bem-bom que vivemos. Não apenas uma simples emoção, lágrimas baratas e provisórias, sensibilidades momentâneas. Mas uma atitude bem diferente da dos que dizem “Eu não os conheço, não tenho nada a ver”.

 Retirado do site: Mundão Gospel.com 

Fonte: Missões Mundo Afora

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Estimular a fé em crianças pode trazer benefícios, dizem especialistas

No mundo onde o distanciamento de Deus e o sincretismo têm crescido é importante lembrar que a religião oferece bases sólidas para a educação das crianças.

A sociedade moderna tem se afastado cada vez mais da religião, fazendo com que o tema ganhe menos espaço nas famílias que hoje ou não seguem nenhuma fé ou mesclam várias teorias dentro de uma mesma casa. O distanciamento e o sincretismo estão refletindo entre as crianças que cada vez mais estão distantes da fé.

O que muitos pais se esquecem é que a religião ajuda as crianças e assimilarem questionamentos importantes para vida. E não é só isso, segundo filósofos e professores de teologia, o ensino religioso faz com que a crianças tenham mais autoestima e esperança.

De acordo com dados de uma reportagem da revista Cláudia (edição nº11 ano 50) os hábitos religiosos que eram passados de pais para filhos não são mais levados a diante já que ter uma religião não tem o mesmo significado de respeito como acontecia a anos atrás.

O teólogo e coordenador da Escola Superior de Teologia da Universidade Mackenzie, em São Paulo, Rodrigo F. de Sousa, diz que hoje não existe a expectativa de ter uma religião para ser respeitado pela sociedade, fato esse “que liberta as pessoas para buscar uma filiação por interesse e convicção, e não simplesmente por convenção social”.

Mas por outro lado essa liberdade tem deixado de lado um importante ensinamento deixado por Salomão no livro de Provérbios que diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Prov. 22:06).

Pesquisas mundiais mostram que cada vez mais os jovens entendem que podem crescer espiritualmente sem ter religião, fato demonstrado por um estudo feito nos Estados Unidos que entrevistou 3.290 jovens, de 13 a 17 anos. Destes, 75% dizem que não precisam ter religião para crescerem espiritualmente.

No Brasil não há pesquisas relacionadas a isso, mas o filósofo e professor titular do departamento de Teologia e Ciências da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o doutor Mario Sergio Cortella, exemplifica como esse problema acontece em nosso país: “O pai é ateu, a mãe é espírita, os avós são evangélicos e os netos serão o que quiserem”.

Cortella diz para a reportagem de Cláudia que é indispensável criar os filhos com noções de espiritualidade. “É importante, sim. Ela nos dá a sensação de pertencermos a algo maior, ao magnífico mistério da humanidade que não se restringe à matéria, ao concreto”, diz.

O filósofo também fala dos benefícios desse ensinamento. “Isso traz autoestima para a criança, faz com que se sinta elevada, incentivando-a a reverenciar a vida – a dela e a dos outros -, os valores humanos e a beleza da natureza. Também traz noções de esperança, que combatem o desespero”.

Dora Incontri, pós-doutora em educação pela Universidade de São Paulo e organizadora do livro Educação e Espiritualidade – Interfaces e Perspectivas (Ed. Comenius) também opinou sobre o tema dizendo que a religião “confere sentido à existência, auxilia no equilíbrio interno e traz apoio diante do sofrimento e da morte”.

Fonte: Gospel Prime com informações Revista Cláudia
e extraído do site Mundão Gospel.com